sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Pra Você


Alguns não podem te ver e nem te alcançar, mas pode te sentir, te entender e te amar.

Alguns não podem correr, escrever ou cantar, mas podem te sentir, te entender, te amar.

Alguns não podem pular, ouvir e andar, mas podem te sentir, te entender, te amar.

Alguns não podem dançar, dirigir ou se pronunciar, mas podem te sentir, te entender, te amar.

Nós podemos ver, correr, escrever, cantar.

Nós podemos pular, ouvir, andar.

Nós podemos dançar, dirigir, pronunciar.

Mas será que podemos sentir, entender e amar?

Muitos lêem de olhos fechados.

Muitos andam sem usar os pés.

Muitos contam segredos sem dar uma palavra.

Muitos se locomovem sem poder andar.

Muitos falam sem fazer barulho.

Muitos não usam a luz do dia para enxergar.

Muitos enxergam sem abrir os olhos.

Muitos escutam sem ouvir o som da nossa voz.

Aquele que não anda tem pressa,

Aquele que não escuta entende.

Aquele que não fala expressa.

Aquele que não enxerga sente.

O deficiente não é um estranho mas um ser humano que com lágrimas nos olhos não deixam de amar, de sorrir de sentir, acreditar enão negar a sua solidariedade e com olhos de bondade lutar, almejar por um lugar na sociedade, a fim de mostrar à toda humanidade que nenhuma deficiência é capaz de esconder o que chamamos de felicidade.

Juliana M. Ferreira.

Texto Extraído da Revista Veja Falada.

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