Alguns
não podem correr, escrever ou cantar, mas podem te sentir, te entender, te
amar.
Alguns
não podem pular, ouvir e andar, mas podem te sentir, te entender, te amar.
Alguns
não podem dançar, dirigir ou se pronunciar, mas podem te sentir, te entender,
te amar.
Nós
podemos ver, correr, escrever, cantar.
Nós
podemos pular, ouvir, andar.
Nós
podemos dançar, dirigir, pronunciar.
Mas
será que podemos sentir, entender e amar?
Muitos
lêem de olhos fechados.
Muitos
andam sem usar os pés.
Muitos
contam segredos sem dar uma palavra.
Muitos
se locomovem sem poder andar.
Muitos
falam sem fazer barulho.
Muitos
não usam a luz do dia para enxergar.
Muitos
enxergam sem abrir os olhos.
Muitos
escutam sem ouvir o som da nossa voz.
Aquele
que não anda tem pressa,
Aquele
que não escuta entende.
Aquele
que não fala expressa.
Aquele
que não enxerga sente.
O
deficiente não é um estranho mas um ser humano que com lágrimas nos olhos não
deixam de amar, de sorrir de sentir, acreditar enão negar a sua solidariedade e
com olhos de bondade lutar, almejar por um lugar na sociedade, a fim de mostrar
à toda humanidade que nenhuma deficiência é capaz de esconder o que chamamos de
felicidade.
Juliana
M. Ferreira.
Texto
Extraído da Revista Veja Falada.
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